A Prosolven demonstrará abaixo o sistema de funcionamento de uma cabeça de impressão PZT (Piezoelétrica), elas correspondem a 95% das cabeças fabricadas atualmente.
A cabeça de impressão é o elemento responsável pela “aplicação” da tinta no substrato a ser impresso, ou seja, ela é o canal de saída (final) e de direcionamento das gotículas de tinta que formam a impressão (imagens e letras), sendo fundamental para que suas impressões tenham qualidade, velocidade e definição.
Ao contrário do que muita gente imagina e alguns técnicos afirmam, as cabeças de impressão não trabalham com pressurização de tinta, não existe nenhuma bomba ou compressor que realize esse processo de impulsão da tinta na impressora.
Seu funcionamento está diretamente ligado a 3 fatores: Físicos, Mecânicos e Elétricos. Toda cabeça de impressão Piezoelétrica (cerca de 95% das disponíveis no mercado) tem o mesmo princípio de funcionamento. Leia com atenção o que a Prosolven explicará abaixo:
Admissão de tinta: Esse processo físico de alimentação de tinta só é possível devido a um fenômeno conhecido como capilaridade, quando a tinta chega até a cabeça de impressão ela é “absorvida” e igualmente distribuída, ficando armazenada em um micro espaço denominado câmara de armazenamento. Esse espaço funciona como um tanque de pré alimentação antes de canalizar a tinta até a câmara de disparo e impulsão.
Impulsão da tinta: Esse processo depende de ações mecânicas e elétricas de altíssima precisão. Aqui a tinta passa da câmara de armazenamento para câmara de explosão (disparo). Através de movimentos mecânicos que são comandados por impulsos elétricos enviados milhares de vezes por segundo (kHZ) deformando em escala nanométrica os eletrodos (cristais piezoelétricos).
Como consequência a esses impulsos de ordem elétrica os cristais piezo sofrem deformação (alongando-se e depois voltando ao normal), esses micro movimentos de vai e vem realizam a sucção e impulsão da tinta, garantindo a realimentação das câmaras de admissão, e expulsando as gotículas de tinta para o substrato a ser impresso.
As gotículas de tinta juntas formam as impressões de imagens e letras, coloridas ou não. Essas gotículas de tinta tem como unidade de medida o picolitro (milionésima parte de um litro) por isso as cabeças tem classificação com diferentes classes de picolitros, isso influencia sua resolução e deposição de tinta no substrato.
Os picolitros influenciam diretamente a definição (qualidade) da impressão, quanto menor a gotícula maior a resolução, veja exemplo na animação que a Prosolven expõe abaixo.
Como é determinada a resolução / velocidade de impressão: Vamos usar como exemplo a KONICA KM 512-14pl-360 dpi.
A nomenclatura do modelo deve ser interpretada da seguinte forma: o número “512” representa 512 nozzles de saída sendo 256 de cada lado (essa quantidade de nozzles determinam a velocidade de impressão) tamanho impresso por passada, já o número “14” seguido do “pl” significa 14 picolitros (tamanho da gotícula de tinta produzida).
Por fim a resolução 180dpi x 2 linhas = 360dpi (pontos por polegada) significa que em uma polegada quadrada ela deposita 360 gotículas de tinta.
Essa resolução é considerada como “boa” no meio digital, se ainda tiver dúvidas quanto ao funcionamento entre em contato conosco.
Desgaste: Algo tão citado pelos técnicos pode ser considerado como uma interpretação equivocada de um contexto.
Tendo como fonte de informações alguns fabricantes que determinam uma certa quantidade de shots (disparos) aproximados suportados por uma cabeça de impressão, aconselhamos que você não se concentre muito nisso, pois sabemos que as cabeças de impressão podem ir muito além, quando respeitadas suas manutenções preventivas e cuidados especiais.
Quando o fabricante determina essa quantidade “X” de shots (disparos) suportados até o fim de sua vida útil, como é o caso da Série Epson DX4 Epson DX5 Epson DX6 Epson DX7 Epson DX9, sabemos que em testes realizados foi determinada uma estimativa de quanto tempo essas cabeças podem imprimir relativamente “bem” sem que os entupimentos atrapalhem.
Se essas cabeças forem submetidas ao desentupimento e manutenções preventivas aqui na Prosolven (limpeza interna dos canais e das câmaras) elas poderão trabalhar muito tempo acima do estimado. Como exemplo basta olhar ao redor, pode ter certeza que seus amigos e concorrentes com impressoras iguais as suas já fizeram substituições antes ou depois de você, imprimindo menos ou mais. Confirmando que não existe nenhuma precisão nessa afirmação. Abaixo você verá mais informações sobre isso.
Não existe um período certo para substituição de uma cabeça de impressão apenas uma estimativa, que se faz obrigatória em sua fabricação e pode ser observada com algum efeito quando ela é usada de forma “comum” sem o recurso da limpeza técnica dos canais.
Tiramos como exemplo várias cabeças por nós recuperadas que já ultrapassaram mais de três vezes a quantidade de shots (disparos) estimado pelo fabricante e ainda continuam trabalhando perfeitamente.
Como sabemos circuitos eletrônicos não sofrem desgastes, em consequência de funcionamento, eles podem trabalhar ininterruptamente por muitos e muitos anos realizando bilhões de funções por segundo sem nenhum desgaste notório.
Mais um prova disso é, olhe para seus amigos ou concorrentes, jamais alguém irá substituir uma cabeça de impressão no mesmo tempo que você, isso varia muito para mais ou para menos, quebrando completamente a regra dos bilhões de disparos.
Claro que entupimentos mesmo que em fase inicial comprometem diretamente a vida útil de uma cabeça de impressão. Por isso sempre informamos que o entupimento deve ser atacado numa periodicidade observada, mesmo antes de mostrar falhas na impressão.
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